sexta-feira, 31 de julho de 2009

Aspectos Psicológicos do Yoga

O texto abaixo é uma transcrição de um material que encontrei na net e que achei muito interessante.


Resistência e bloqueios
Por Joel Kramer - tradução Eloisa Vargas

Transformação, mudança, crescimento, atualização de potencial, - estes são fundamentos muito positivos para a maioria das pessoas que fazem yoga . Mas todos nós, que estamos envolvidos em qualquer tipo de processo de crescimento, enfrentamos algo chamado "resistência". No Yoga, há resistência no tecido muscular, resistência para fazer Yoga e resistência para mudar os hábitos e estilos de vida que impedem o crescimento. Como uma pessoa que está envolvida com a yoga e com atividades de crescimento orientado durante anos, seria aparentemente agradável se eu pudesse lhes dizer que eu venci a resistência. Porém, não posso dizer isto. Sinto que a resistência não pode ser totalmente vencida, embora não ache que este seja uma problema significativo. Você pode aprender a usar isto como um professor, para que a resistência possa ensinar a você onde seus hábitos e anexos se apóiam. Também pode ensinar onde você se bloqueia e onde você se auto protege. Para entrar neste assunto, eu gostaria de discutir mais sobre os aspectos psicológicos do yoga.

Que a mente e o corpo se afetam um ao outro é óbvio. Tensões psicológicas vivem na musculatura : quando você está " endurecido ", você literalmente está apertando os músculos e está bloqueando energia. Por anos de tensões acumuladas, o corpo se torna um repositório para o inconsciente, e assim, " aprende " a fechar diferentes áreas físicas que possam provocar estados emocionais indesejados. Por exemplo, um tórax comprimido torna literalmente mais difícil experimentar emoções profundas. A força das emoções que podem vir do "abrir seu tórax" podem tornar isto incômodo, e assim, você pode resistir a abrir aquela área. Você sente uma enorme pressão sobre o peito e não consegue respirar direito. É o que você "paga" para evitar emoções.

Muitos dos limites para a nossa prática do Yoga não estão no nosso corpo, mas muito mais nas atitudes mentais e nos nossos hábitos. A resistência para fazer certas posturas está na mente como também no corpo. A resistência mental pode mascarar-se de inúmeras maneiras: - esquecimento, desculpas, preguiça , doença, lesões. Se você pode minimizar a resistência mental que é a chave , poderá ir trabalhando eventualmente a resistência física.
Quanto mais fundo você for penetrando na sua prática de Hatha Yoga, mais necessário será conseguir saber a natureza da sua mente.

A maioria de nós identifica-se totalmente com a mente e chamamos a isto, "nós mesmos", o "eu". Não percebemos que a mente é apenas um dos sistemas que compõem um ser humano. A importância da mente é enorme e o seu poder é tão grande que freqüentemente ignoramos , subvertemos ou anulamos os outros sistemas que têm a sua própria inteligência.

Por exemplo: Nosso corpo pode nos indicar que não temos fome, mas mesmo assim, comemos. Quando estamos cansados, não paramos e continuamos a forçar. Nos habituamos a desconsider tais sinais de uma inteligência que age espontaneamente dentro de nós indicando e sinalizando todas as coisas que nos levariam a equilibrar naturalmente nossas vidas.

Embora yoga possa nos tornar mais afinados ou sensíveis para a sabedoria interna, é a mente que terá que interpretar isto e como a mente interpreta, está diretamente relacionado á natureza da sua experiência (ou condicionamento). Normalmente não pensamos em nossa mente como algo estruturado e condicionado porque nossa mente é como uma lente através da qual vemos a nós mesmos e ao mundo. Para nós ela é um presente que raramente questionamos. Os princípios com os quais a mente trabalha serão os mesmos princípios com os quais o corpo trabalha. Compreendendo os princípios que movem a mente, fará com que ela se abra juntamente com o corpo trazendo com isto possibilidades inimagináveis e uma nova porta para a transformação.

Olhando para a nossa resistência, a natureza da mente pode ser revelada. Na maioria das vezes, estamos justamente querendo aquilo ao que estamos resistindo.

Seja sincero, e faça a você a seguinte pergunta: Acima de todos os motivos, por que eu faço Yoga? Quanto da minha yoga é motivada pelo medo? - Medo do envelhecimento, medo de morrer, medo de perder energia ? Quanto da minha yoga é dirigida pela ambição ? - para a realização, para estados mais altos de consciência, para juventude e saúde , para maiores níveis vibratórios?

Claro que todos nós temos medos e ambições que trazemos para o yoga. O problema não é tê-los, e sim descobrir o quanto isto está interferindo na nossa prática porque freqüentemente isto está agindo de forma inconsciente. Quando estes fatores agem, a mente é orientada para o passado ou para o futuro, e perde o contato com o processo vivo da yoga que é : sentir os músculos trabalhando, sentir a energia sendo gerada, sentir as mudanças sutis que requerem grande atenção.

Se você se dá conta de como os motivos gerados por medo e ambição ou outras razões para fazer yoga podem limitar a sua prática, isto necessariamente não os elimina. Porém, esta consciência pode lhe ajudar a mantê-los distantes durante a sua prática, de forma que você pode ser menos mecânico , mais presente e mais atento.


Texto: Resistência e bloqueios - Por Joel Kramer - tradução Eloisa Vargas

Fonte: http://www.yogabrasil.com.br/artigos/

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Yoga e Saúde - Equilíbrio


Yoga e Saúde


A saúde é o equilíbrio do corpo. A doença é o desequilíbrio, um bloqueio psicológico manifestado no físico.
O corpo pode entrar em desequilíbrio se não for movimentado de forma equilibrada e adequada, daí há a má circulação sangüínea e respiração inadequada e ineficiente.
O corpo necessita de muito mais do que um simples caminhada. Necessita de movimentos que em conjunto promovam uma irrigação eficiente dos órgãos. A Yoga surge para unir o movimento físico à postura mental, a atividade à consciência. Ensina a focar, a se conscientizar nas respostas de seu corpo e a verificar os pontos de tensão para eliminá-los. Com a Yoga aprendemos a relaxar ou a exigir de certos grupos de músculos de forma adequada, aprendemos a contrair, a dosar e a economizar energia que por vezes são desperdiçadas com tensões desnecessárias.

Na Yoga, corpo e mente devem interagir e serem trabalhados em conjunto.
Qualquer bloqueio mental, tensão, trauma etc terá seu correspondente no físico, travando uma determinada musculatura, articulaçao, órgão ou canal de energia. A ação correta, utilizando-se das diversas posturas da yoga, ajudará no desbloqueio do sistema e fará com que o organismo volte ou mantenha seu equilíbrio.

Yoga é equilíbrio. Equilíbrio é saúde.


Fonte: http://www.yogabrasil.com.br/artigos/

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ásana e a Mente - Sobre Limites


Sobre Limites

Devemos sempre conhecer e respeitar nossos próprios limites. É o primeiro indício de sabedoria e o primeiro passo para vencer suas limitações através da superação.

Os orientais dizem que " devemos ser cautelosos como uma raposa que caminha no gelo fino, sondando cada palmo do gelo a ser atravessado. Assim ela não rompe a fina camada e não molha nem mesmo a cauda". ( I CHING- o livro das mutações)

O princípio é o mesmo na Yoga: o ásana é o caminho a se percorrer, medindo cada passo, sentindo cada movimento e os coordenando com a respiração. Na prática visa sempre a disciplina e humildade para percorrer etapas, checando o terreno, estabelecendo nossos limites e avançando aos poucos de modo seguro.

Para chegar nessas condições é necessário silenciar a mente. Se silenciarmos as vozes de nosso ego, angústias e desejos, passaremos a ouvir apenas o nossa voz interior que nos conduz nesses avanços e nos aconselha nos momentos de recuo. Assim, evitamos sobrecarregar ou colapsar as articulações e músculos do corpo, evitando lesões e outros impactos emocionais negativos.

É importante aprendermos a “caminhar” na direção de nossos objetivos ao contrário de “lutar” por eles. A “luta” carrega em si um significado de violência, de estipular perdedores e vencedores e, por ser um “desejo” é externo e vem do ego. O “caminhar” é uma “vontade” interna e vem do coração, tornando-se sagrada.

Por isso precisamos nos disciplinar e aprender a ouvir através do silêncio.

Fonte: http://www.yogabrasil.com.br/artigos/

terça-feira, 28 de julho de 2009

Ásana e Permanência


“Ásana é [a postura do corpo], firme e agradável. [O ásana] transcende-se ao relaxar no esforço e meditar no infinito. Assim, consegue-se o estado de transcendência das dualidades.”
Yoga Sutra, II:46-48. – (Patañjali)

Muitos ásanas são dífíceis, exigem força e concentração. É muito importante se superar (tapas = auto superação) nas posições e permanecer. A prática com outras pessoas incentiva a continuar a persistir.

As vezes é difícil permanecer na posição: parece que os ponteiros do relógio se arrastam ou estão congelados. A concentração na respiração e na posição ajudam nesse processo de permanência.
O corpo começa a tremer, a doer, parece que se chega ao limite de suas forças. É nesse momento em que deve-se inspirar lenta e profundamente e persistir.
O tremor do corpo tende a passar mas daí inicia-se a batalha interna: as emoções e a mente nos armam das cabeças aos pés, instigando-nos a desistir da permanência. Nesse processo o controle da mente é fundamental e respirar... respirar... e respirar! Não deixe que suas emoções sabotem sua permanência. Permaneça firme e forte na posição; deixe essa guerra interna de lado e somente quando a vencer, desfaça a postura. Vitória afinal!

Daí você descobre que há muito mais por trás de um simples alongamento e esforço muscular. Li em algum lugar que “Os ásanas são aqueles que nos conduzem há um universo onde os músculos, as articulações, os órgãos e os ossos são o espelho das nossas experiências passadas. Carregados do que somos. O simples fato de colocar o corpo de uma forma única nos leva a uma experiência diferenciada. A permanência nessas porturas ajudam a dissolver condicionamentos desenvolvidos ao longo das vidas. A liberar emoções presas nos chakras e a permitir que essa energia escoe por todo o nosso Ser. Levando esta energia a entrar em comunhão com o restante do corpo-mente. Nos tornando inteiros de consciência. Pura consciência.”

Com o tempo moldamos nosso corpo em uma postura e passamos a fazer parte dela de “corpo e alma”. Imergimos na respiração conrolada e estável e tomamos consciência de cada centímetro do nosso corpo. Em cada respiração o prana invade nosso corpo e nós sentimos a postura; literalmente fazemos uma “viagem interior” pelo desconhecido.


Fonte: http://www.yoga.pro.br/artigos.php?YogaId=8om56b3ehn7pkf04qbs8ctfpv0&cod=705&secao=3026

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Os Ásanas: Estética e Execução

Os Ásanas: Estética e Execução

O ásana é uma posição corporal que, se bem executado, deve ser estável e confortavél. Esteticamente, com a execução correta, o ásana transmite o sentimento de beleza, força e harmonia. É sensorial, pois está relacionado ao sentimento e as sensações geradas durante a sua execução. As sensações geradas durante sua execução ficam em destaque do resto das coissa que estão sendo observdas. O praticante acaba trazendo a atenção à sua execução, ao seu corpo e seus sentimentos. A permanência com a respiração profunda e controladas e a localização da consciência decorrem naturalmente da permanência no ásana.



Seguem alguns princípios para a boa execução do ásana:

A expressão facial influencia todo o organismo. Manter um sorriso no rosto e a expressão descontraída é o primeiro passo.

Localização da consciência na região masi solicitada pelo ásana, mantendo também a atenção na coluna vertebral para que a postura fique correta e não a sobrecarregue.

Quando possível, adicione mudrás (gestos reflexológicos feitos com as mãos) aos ásanas. Isso impactua não só esteticamente, mas também na atuação, permanência e força dos ásanas.

Quando a planta do pé estiver apoiada no solo, procure manter o calcanhar estendido – é bastante utilizado nas demonstrações e coreografias. A variação do calcanhar fletido (quando os dedos dos pés é puxados pelas mãos) desenvolve a força e alongamento e é comumente utilizado para treinamento.

Ainda, esteticamente, os extremos do corpo tem um impacto visual maior, por isso é importante estender ou flexionar completamente pernas e braços.

É importante manter ângulos definidos e alinhamento conscientes entre os pés (quando juntos, afastados ou paralelos), braços e pernas.

Inicie a execução do ásana com a variação mais simples e depois passando para as variações mais avançadas. Não utilizar de repetição e permanecer o maior tempo que for possível e confortável. Mas supere-se!

Praticar regularmente, mesmo as variações mais simples, para que trabalhe a exigência muscular e execute com segurança até mesmo as variações mais avançadas.

Cada ásana tem uma linha de força que envolve o posicionament o/alinhamento correto do tronco, cabeça, braços e pernas. Procure descobrir as linhas de força e utilizar a tração do corpo ou repouso muscular para reforçar essas linhas.

Fonte: http://www.yoganataraja.com.br/artigo_completo.php?id=7

domingo, 26 de julho de 2009

Focar no coração silencia a mente


Focar no coração silencia a mente

"São nossos julgamentos que geram as emoções. Quem quiser diminuir a importância que dá para sua mente, deve se esforçar para não alimentar pensamentos parasitas: essa é a melhor forma de favorecer a paz interior"

Há várias soluções para fazer com que o papagaio da mente se cale. Mas a solução mais radical e evidente é focar-se em seu corpo.
Mudar o foco da cabeça para o coração.

No lugar de colocar nossa atenção sobre o que estamos pensando, devemos nos conscientizar de nossos sentimentos, no sentido de “sentir” realmente.
Ao invés de fazer comentários sobre o que está nos acontecendo, devemos sentir os eventos.

A característica essencial da vida é o movimento: as coisas mudam continuamente. Nossos julgamentos, assim que expressados, tornam a vida estática, congelam a realidade.
O não-julgamento, pelo contrário, nos convida a surfar, a nos conectar ao vivo, à dinâmica que está dentro de nós, ao que sentimos.


Quem quiser diminuir a importância que dá para sua mente, deve se esforçar para não alimentar pensamentos parasitas: esta é a melhor forma de favorecer a paz interior.


- Onde se encontra a felicidade eterna?
- Dentro de si mesmo
- Quem é o inimigo a ser temido?
- A mente
- Qual é a fábrica mais eficiente do mundo?
- A mente
- Qual é o melhor idioma?
- O do coração.

Fontes: Diversas

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Em busca de paz no coração

Em busca de paz no coração

Raiva, medo e ansiedade demais só atrapalham. Para domá-los, nada melhor do que praticar posturas específicas e exercícios respiratórios, os pranayamas. Essa dupla poderosa baixa o estresse e traz leveza para o corpo e para a alma.

“A raiva é um obstáculo ao crescimento pessoal e espiritual”

“Se você não dominá-la, ela domina você.”

“Aquele que for capaz de suportar a raiva (...) é verdadeiramente um homem feliz”.

A prática da ioga não transformará sua vida em um oásis de paz, mas poderá ajudá-lo a domar a fera que vive em você.

“O controle para executar os asanas cria uma atitude interna equivalente, que se reflete nas emoções e na mente”

“Uma pessoa que sente raiva com freqüência tem sua capacidade respiratória cada vez mais limitada”, afirma Bosco.
“Os asanas ajudam a criar um espaço interno de relaxamento, permitindo uma respiração mais profunda.”

Resultado: o praticante respira melhor, a liberação de hormônios ligados ao estresse diminui e os batimentos cardíacos e o ritmo respiratório se acalmam.

Além disso, a mente se tranqüiliza, permitindo que emoções como medo, raiva e ansiedade se dissipem.

Fonte: Diversas

quinta-feira, 23 de julho de 2009

7º Chakra - Coronário (Sahasrara)


7º Chakra - Coronário (Sahasrara)


O sétimo é o mais importante dos chakras, situa-se no alto da cabeça e relaciona-se com o padrão energético global da pessoa. Conhecido como chakra da coroa, é representado na tradição indiana por uma flor-de-lótus de mil pétalas na cor violeta. Através dele recebemos a Luz Divina. A tradição de coroar os Reis fundamenta-se no princípio da estimulação deste chakra, de modo a dinamizar a capacidade espiritual e a consciência superior do ser humano.

Mantra: OM (alguns estudiosos mencionam o KSHAM-AUM)

Localização:
Topo da cabeça. O sétimo Chakra situa-se no ponto mais alto, no centro externo da cabeça. Abre-se para cima.

Faixa de ação:
Centros nervosos e cérebro

Função:
Irradiar a conciência humana para que ela se conecte com a Energia Divina, assimilando-a e canalizado-a para os demais chakras físicos

Palavra-chave: Percepção

Cor:
Branco dourado (12 pétalas centrais) e Violeta (960 pétalas restantes)

Violeta, também o branco e o dourado. Brilha com todas as cores do arco-íris, nas a cor predominante é o violeta. A flor exterior do Chakra é formada por 960 pétalas. No seu interior encontra-se uma segunda flor com 12 pétalas que brilha como uma luz branca impregnada de dourado.

Símbolo:
Lótus de mil folhas

Principio básico:
Ser puro

Glândula correspondente:
Pineal (epifese)

Hormônios correspondentes:
Serotonina (Enteramina, Melatonina)

Do ponto de vista anatômico:
Cérebro e crânio

Tratamento:
Distúrbios nervosos de qualquer tipo de desconexão com a realidade, problemas mentais e de desequilíbrio.

Aspecto:
Esse centro é a ligação entre o plano físico e o nosso Eu Superior, a nossa divina presença. É o lugar onde a vida anima o corpo físico; é onde encontramos o cordão de prata que liga os corpos aurais.
É com o prolongamento desse Chakra que o corpo de luz e a alma suprema entram no corpo na hora do nascimento, e é por ali que o deixa no momento da morte.
É por meio desse Chakra que tomamos consciência de que temos uma identidade extra-fisica e de que somos parte de um plano Universal. Nele estamos ligados ao ser infinito, divino e sem forma (mas que contém em si todas as formas e qualidades não manifestadas). Nele vivemos e nos sentimos em Deus, nos tornando Um com a origem divina da qual proviemos.
Nosso campo de energia pessoal mistura-se com o campo de energia Universal. O que antes compreendíamos de modo intelectual e de forma intuitiva torna-se agora uma compreensão completa. Nele experimentamos as mais diversas formas da expressão da criação, entre as quais também se situa o nosso corpo como um brinquedo da consciência Divina com a qual nos tornamos um só.

Vogal:
O som “M” abre o Chakra coronário. É como um sussurro contínuo, sem limites e sem estrutura. Desse modo representa a unidade não dividida e a consciência pura, sem forma e ilimitada, na qual estão contidas todas as outras formas em estado latente.

Cromoterapia:
O violeta e o branco
O Violeta produz transformação da mente e da alma, dissolve limitações, abre-nos a dimensões espirituais e pode nos levar a experiências de unidade cósmica.
O Branco contém o espectro de todas as cores, integra diversos níveis da vida de forma a uma totalidade superior, abre a alma à luz Divina, para a compreensão e a cura.

Contato com a natureza:
Cume da montanha

Força positiva:
Transcendente

quarta-feira, 22 de julho de 2009

6º Chakra - Terceiro Olho (Ajna)


6º Chakra - Terceiro Olho (Ajna)

O sexto chakra situa-se no ponto entre as sobrancelhas. Conhecido como "terceiro olho" na tradição hinduísta, está ligado à capacidade intuitiva e à percepção sutil. Quando bem desenvolvido, pode indicar um sensitivo de alto grau.
Enfraquecido aponta para um certo primitivismo psico-mental ou, no aspecto físico, para tumoração craniana.

Mantra:
OM (alguns estudiosos mencionam o KSHAM)

Localização:
Entre as sombrancelhas. O sexto Chakra está situado um dedo acima da base do nariz, no meio da testa. Abre-se para frente.
Faixa de ação: Dos ouvidos até o alto da testa

Função: Responsável pela percepção

Palavra-chave: Compreensão

Cor:
Índigo, também o amarelo e o violeta. O pensamento racional ou intelectual pode dar origem aqui a uma irradiação amarela. O azul índigo indica intuição e processo de compreensão integrados. A percepção extra sensorial é demonstrada pelo tom violeta.

Símbolo:
Lótus de 96 pétalas

Principio básico:
Autoconhecimento. Percepção consciente do ser.

Função dos sentidos: Todos os sentidos, também a percepção extra-sensorial.

Glândula correspondente:
Hipófise.

Hormônios correspondentes:
Vasopressina (hormônio antidiurético), pituitrina.

Do ponto de vista anatômico:
As partes do corpo associadas a esse Chakra são: os olhos, ouvidos, nariz, cavidades adjacentes, a face, o cérebro o sistema nervoso central.

Tratamento:
Percepção dos ouvidos, percepção Extra Sensorial, problemas de visão, rinite, sinusite, concentração, raciocínio, desequilíbrios mentais, doenças nervosas, memória, dificuldade de enxergar a realidade das situações.

Aspecto:
É a sede das forças mentais mais elevadas, do discernimento intelectual, da memória e da vontade, e constitui a central de comando mais elevada do sistema nervoso central, no nível físico.
É por meio do sexto Chakra que se vê além das realidades físicas e se penetra no reino psíquico para além do entendimento da verdade não física. Ele forma a segunda camada da aura e dá acesso ao padrão do corpo celestial.
Através do terceiro olho estamos ligados ao processo de manifestação por meio da força do pensamento. O processo de criação tem inicio quando o ser repousado em si mesmo começa a ter consciência de sua própria existência. Com isso ocorre o primeiro relacionamento sugeito-objeto, portanto, a primeira dualidade. Com base nessa vibração primitiva, através de processos de tomada de consciência, novos e diferenciados padrões de vibrações são sempre provocados.
No ser humano esta contido todos os processos da criação, desde o ser puro até a matéria condensada, representada pelos diferentes níveis de vibrações dos chakras. Assim o processo de manifestação ocorre em nós e por meio de nós.Uma vez que o terceiro olho é a sede de todos os processos de conscientização, recebemos aqui a faculdade de manifestar, indo até a materialização e desmaterialização. Podemos criar novas realidades no plano físico e destituir antigas realidades.

Vogal:
È ativado pela vogal “I”. Representa a força da inspiração, que sempre o leva a novas compreensões.

Cromoterapia:
O índigo transparente abre e clareia o sexto Chacra.
Fortalece e cura os sentidos, abrindo os níveis mais sutis da percepção.

Contato com a natureza:
Céu noturno

Força positiva:
Reconhecedora

Fonte: Diversas

terça-feira, 21 de julho de 2009

5º Chakra - Laríngeo (Vishuda)


5º Chakra - Laríngeo (Vishuda)

O quinto chakra fica na frente da garganta e está ligado à tireóide. Relaciona-se com a capacidade de percepção mais sutil, com o entendimento e com a voz. Quando desenvolvido, de forma geral, indica força de caráter, grande capacidade mental e discernimento. Em caso contrário, pode indicar doenças tireoidianas e fraquezas de diversas funções físicas, psíquicas ou mentais.

Mantra: HAM

Localização:
No ângulo formado pelo encontro dos ossos da clavícula. Situado entre a cavidade do pescoço e a laringe. Nasce na altura da vértebra cervical e abre-se para frente
Faixa de ação: Das axilas até os ouvidos

Palavra-chave: Comunicação

Cor:
Azul-claro, prateado e o azul esverdeado.

Elemento:
Éter

Símbolo:
Lótus de 16 pétalas

Planeta:
Mercúrio

Principio básico:
Ressonância do ser

Função dos sentidos:
Audição
Glândula endócrina correspondente:
Tiróide: Papel decisivo no desenvolvimento do esqueleto e dos órgãos internos, equilibra o crescimento físico e mental, regulariza o metabolismo hormonal (tiroxina)

Hormônios correspondentes: Tiroxina (Tri-iodo-tiroxina)

Do ponto de vista anatômico:
Região da garganta, da nuca e do queixo, ombros, vértebras servicais, ouvidos, órgãos da formação da voz, cordas vocais, traquéia, pescoço, nariz, orelhas, brônquios, região pulmonar superior, esôfago, braço.

Tratamento:
Garganta, tireóide, voz, coluna, nuca, boca, dentes, face, ouvidos.
Auto-expressão, criatividade, inibição, repressão, genialidade e problemas de comunicação (dificuldade em dar e receber)

Conflitos de Saúde:
Gagueira, laringite, otite, afonia, rouquidão.

Música:
Nota musical (sol)

Aspecto:
O quinto Chakra constitui uma importante ligação dos chakras inferiores com os centros da cabeça. Serve como ponte entre nossos pensamentos e sentimentos, entre nossos impulsos e reações, transmitindo ao mesmo tempo o conteúdo de todos os chakras ao Mundo exterior.
Através do Chakra da garganta expressamos tudo o que vive em nosso interior, o nosso riso e o choro, nossos sentimentos de amor e de alegria bem como o medo e a raiva, nossas intenções e desejos, nossas idéias, compreensões e percepções dos mundos interiores.
É o centro da comunicação e da audição incluindo a clareaudiência, da receptividade e da criatividade, do acesso ao padrão etérico. Através do quinto Chakra desenvolvemos a capacidade de auto-reflexão.
Este chakra está relacionado ao funcionamento do sentido da audição onde abrimos nossos ouvidos e escutamos as vozes audíveis e ocultas da criação. Também nos damos conta de nossa voz interior, entramos em contato com a mente e recebemos a inspiração.
Desenvolvemos uma inabalável confiança na orientação pessoal mais elevada, nos tornamos conscientes de nossa verdadeira tarefa na vida.
Reconhecemos que nossos mundos interiores, bem como os mundos de matéria mais sutis da vida são tão reais quanto o mundo exterior, e tornamo-nos capazes de captar e transmitir informações dos setores da matéria mais sutil e das dimensões mais elevadas da realidade Talvez o mais complexo, visto que toda possibilidade de mudança, transformação e cura está ali concentrada incluindo a capacidade de resolver conflitos do passado por meio da liberação Kármica.

Vogal:
O Chakra da garganta é animado pela vogal “E”. Ela une o coração e a mente. Esse som permite a expressão desse chakra.

Cromoterapia:
Azul claro e azul vivo, turquesa elétrico. Propicia calma e amplidão. Predispõe a inspiração espiritual.

Nota musical:
Sol

Contato com a natureza:
Céu azul, reflexo do céu nas águas, leve bater de ondas.

Força positiva:
Comunicadora transmissora.
A expressão do meu ser é o meu amor tornado visível.

Mãos:
Dedo mínimo.

Fonte: Diversas

segunda-feira, 20 de julho de 2009

4º Chakra - Cardíaco (Anahata) – Chakra do Coração


4º Chakra - Cardíaco (Anahata) – Chakra do Coração


O quarto chakra situa-se na direção do coração. Relaciona-se principalmente com o timo e o coração. Sua energia corresponde ao amor e à devoção, como formas sutis e elevadas de emoção. Na tradição católica, este chakra é simbolizado pelo coração luminoso de Cristo. Quando ativado desenvolve todo o potencial para o amor altruísta. Quando enfraquecido indica a necessidade de se libertar do egoísmo e de cultivar maior dedicação ao próximo. No aspecto físico, também pode indicar doenças cardíacas.

Mantra: YAM

Localização:
Entre os mamilos, na região toráxica. Este situado na altura do coração, no meio do peito. Abre-se para fora.

Faixa de ação:
Do alto do estômago até as axilas

Função:
Controlar as emoções

Palavra-chave: Afetividade

Cor:
Verde, Rosa ou Dourado
O verde é a cor da cura bem como da harmonia e da simpatia. A cor verde clara significa capacidade de cura.
Uma aura dourada impregnada de rosa, demonstra uma pessoa que vive no amor puro e dedicado ao Divino.

Elemento:
Ar

Símbolo:
Lótus de 12 pétalas

Principio básico:
Abnegação do ser

Função dos sentidos:
Tato

Glândula correspondente;
Timo

Hormônios correspondentes:
Cientificamente não esclarecido, pesquisas em andamento

Do ponto de vista anatômico:
Os órgãos associados são: coração, parte inferior dos pulmões, ombros, o sistema circulatório e a parte superior das costas, peito, cavidade torácica, sangue, pele e mãos.

Tratamento:
Doenças do coração (aspectos físicos e emocionais) tais como: disfunções geradas pelo excesso de saúde, amor, solidão, marasmo e apatia

Aspecto:
O Chakra cardíaco liga o corpo e a mente ao espírito. Rege a capacidade da pessoa de amar a si mesmo e aos outros de dar e receber.
O rosa é a cor predominante das flores usadas em essências, encontramos aqui a capacidade de compreender e compartilhar as coisas, de nos sintonizarmos e de vibrar em conjunto. Também nos damos conta da beleza da natureza - aqui imagens, palavras e sons são transformados em sentimentos. Mágoas profundas podem causar bloqueios na aura, chamadas de cicatrizes do coração, e quando vem a tona despertam as dores mais profundas; mas também liberam o coração, curando-o desenvolvendo a sensibilidade e possibilitando um novo crescimento.
Compaixão, compartilhar, participar com todo coração, abnegação, altruísmo e cura.
Acesso ao corpo emocional, nível mental superior.

Vogal:
O Chakra do coração está relacionado com a vogal “A”. Ela simboliza a percepção imediata do coração e representa a expressão máxima da plenitude da voz humana. Está envolvida com a aceitação sem preconceitos de todas as manifestações de afeto das quais surge o amor.

Cromoterapia:
Verde: harmonia e compaixão. Nos tornamos reconciliadores, traz simpatia e transmite sensação de paz, regenera o corpo a mente e a alma.
Rosa: desperta sentimentos de amor e carinho. Proporciona uma felicidade infantil, estimula a atividade criativa.

Contato com a natureza:
Natureza intocada, Flores, Céu rosado.

Força positiva:
Abridora e ligadora

domingo, 19 de julho de 2009

3º Chakra - Plexo Solar (Manipura)


3º Chakra - Plexo Solar (Manipura)

O terceiro chakra (conhecido como Chakra do Plexo Solar) localiza-se na região do umbigo ou do plexo solar, e está relacionado com as emoções. Quando muito energizado, indica que a pessoa é voltada para as emoções e prazeres imediatos. Quando fraco sugere carência energética, baixo magnetismo, suscetibilidade emocional e a possibilidade de doenças crônicas.

Mantra: RAM

Localização:
Início da cavidade abdominal (boca do estômago) - Está situada cerca de dois dedos a cima do umbigo, na altura das costelas inferiores. Abre-se para frente
Faixa de ação: Da cintura até o estômago

Função:
Elaborar a confiança nos instintos e na voz interior (realização pessoal)

Palavra-chave: Eu

Cor: Amarelo e amarelo dourado.
Através da crescente integração e unificação interior, a luz amarela de compreensão intelectual aos poucos se transforma na luz dourada da sabedoria e da plenitude.

Elemento:
Fogo.

Símbolo:
Lótus de 10 pétalas

Principio básico:
Constituição do ser

Função dos sentidos:
Visão

Glândula correspondente:
Pâncreas, transformação e digestão dos alimentos, produz o hormônio insulina

Hormônios correspondentes:
Insulina (Bile)

Do ponto de vista anatômico:
Os órgãos associados a esse centro são a parte inferior das costas, o estômago, o fígado, a vesícula biliar, baço, sistema digestivo, sistema nervoso vegetativo

Tratamento:
Aparelho digestivo e respiratório, fumo e bebida, alimentar-se pouco ou excessivamente, problemas de posicionamento pessoal (raiva, agressividade, pouca força de vontade, auto-estima)

Aspecto:
O plexo solar recebe, distribui e processa a energia possível a percepção. Liga-se ao nível inferior do corpo mental, que representa a mente racional e consciente. Está associada a esse Chackra a autoconfiança e o instinto de sobrevivência, a habilidade para o comercial, a matemática, a determinação e a capacidade para aprender e de incentivar a si mesmo. No terceiro Chackra, o nosso sol, com o centro de força entramos num relacionamento ativo com as coisas do Mundo e com outras pessoas. A energia emocional flui para o exterior, nossos relacionamentos, simpatias e antipatias, bem como a capacidade de estabelecermos relacionamentos emocionais duradouros; é onde se encontra a identidade social.

Vogal:
A vogal “o” aberta, como na palavra Sol. A entoação da vogal provoca um movimento circular dirigido para fora. Ele estimula a formação exterior do ser partindo de uma perfeição interior. Contribui com a manifestação de amplidão, plenitude e alegria no Mundo.

Cromoterapia:
Amarelo claro e dourado. Anima a atividade dos nervos e do pensamento, propicia alegria, ajuda a ingressar ativamente na vida, estimula a assimilação física e psíquica. O dourado, em caso de problemas espirituais, age como esclarecedor e calmante, favorece a atividade mental.

Contato com a natureza:
Luz do sol, Campo em flor, Campo de trigo maduro, Girassóis.

Força positiva:
Transformadora, formadora e purificadora.

Fonte: Diversas

sábado, 18 de julho de 2009

2º Chakra - Umbilical ou Sexual (Svadhisthana) – Chakra Esplênico


2º Chakra - Umbilical ou Sexual (Svadhisthana) – Chakra Esplênico

O segundo chakra também chamado esplênico, sacro ou do baço, é responsável pela energização geral do organismo, e por ele penetram as energias cósmicas mais sutis, que a seguir são distribuídas pelo corpo. Quando esse chakra é estimulado, propicia uma boa captação energética.

Mantra: VAM

Localização:
Região umbilical (2 cm. abaixo do umbigo), entre o osso púbico e o umbigo - acima dos genitais, também alinhado com a coluna e abre-se para frente.

Faixa de ação:
Dos genitais até abaixo da boca do estômago

Função:
Onde são elaboradas as questões do cotidiano como:desejos, manutenção das espécies, sensualidade, paixão e apegos materiais

Palavra-chave: Cotidiano

Cor: Laranja, a cor interior das águas.

Elemento: Água.

Símbolo:
Lótus de 6 pétalas

Principio básico:
Reprodução criativa do ser

Função dos sentidos:
Paladar

Glândula correspondente:
Glândulas sexuais- ovário, próstata, testículos.

Hormônios correspondentes:
Estrógeno, Testosterona.

Do ponto de vista anatômico:
Os órgãos associados a esse centro energético são os quadris, ovários, útero, as tubas uterinas, a pélvis a região lombar, os rins a bexiga, o intestino grosso, Tudo que é líquido como o sangue, a linfa, os sucos digestivos, o esperma.

Aspecto:
Relacionados com as necessidades básicas associado à sexualidade e auto-estima, ao poder pessoal e ao poder no Mundo; dá acesso ao corpo emocional em seu nível mais próximo do corpo físico; abriga a nossa criança interior.
As imagens de nossa existência, de vidas passadas e traumas ficam guardadas nesse Chakra. A capacidade de dissipar antigas emoções é também desenvolvida por meio deste chakra - as principais energias fecundantes e acolhedoras que permeiam toda a natureza, parte de um processo de criação continuo, que se expressa em nós mesmos por intermédio na forma de sentimentos e ações criativas, se expressa no plano físico pela ação desintoxicaste e eliminadora dos rins e da bexiga. Já, no nível psíquico é vivenciado através do desprendimento e do livre fluxo dos sentimentos através dos quais estamos prontos a experimentar a vida original e sempre nova.

Vogal:
É ativado pela vogal “o” fechado, como na palavra sono. A vogal “o” liberta um momento circular, desperta a profundeza dos sentimentos levando à totalidade circular nas quais as energias masculinas e femininas alcançam a unidade, um harmonioso e fluente jogo de forças conjuntas.

Cromoterapia:
Laranja, estimulante e renovador. Liberta de padrões emocionais cristalizados, sentimentos de autovalorização,e desperta a alegria do prazer sexual.

Contato com a natureza:
Luar, Água límpida.

Força positiva:
Purificadora levando a fluir

1º Chakra - Básico ou Raiz (Muladhara)


1º Chakra - Básico ou Raiz (Muladhara)

É o primeiro chakra (conhecido como Chakra Base ou Raiz), está situado na base da espinha dorsal. Relaciona-se com o poder criador da energia sexual. Quando esse chakra está enfraquecido indica distúrbios da sexualidade ou disfunções endócrinas. Quando excessivamente energizado, indica excesso de hormônios, sexualidade exacerbada ou até mesmo a presença de um tumor no local.

Mantra: LAM

Localização:
Na região compreendida entre o ânus e órgãos genitais

Faixa de Ação:
Do joelho até os ovários

Função:
Reger nossa capacidade de entrar na vida, escolhendo o que queremos e o que não queremos para nós. Ir a luta.

Palavra Chave: Ativação

Cor: Vermelho
Vermelho-fogo, Marrom, o vermelho da energia e da atividade mais interna do núcleo do nosso planeta.

Planeta Elemento:
Saturno; Terra.

Símbolo:
Lótus de 4 pétalas

Principio básico:
Vontade física para ser, consciência física, energia vital, vontade de viver e confiança, relação com a terra e o mundo material, estabilidade, perseverança e segurança, sentido de responsabilidade face a si mesmo.

Função dos sentidos:
Olfato

Glândula correspondente:
Supra renais

Hormônios correspondentes:
Adrenalina e Noradrenalina que adaptam o sistema circulatório as necessidades de cada momento, atuam no equilíbrio da temperatura do corpo e do batimento cardíaco.

Do ponto de vista anatômico:
Esta relacionado com tudo o que è sólido, como a coluna vertebral, os ossos os dentes e as unhas, ambas as pernas, e o ânus o reto, o intestino grosso, o intestino delgado, a próstata, a vagina e o útero, o sangue, a constituição celular, parte inferior das costas.

Tratamento:
Musculatura das coxas, problemas sexuais e genitais, útero, trompas, ânus, hemorróidas, infertilidade, distúrbios hormonais, falta de coragem e problemas sanguíneos

Aspecto:
Etéreo inferior, plano físico, instinto de sobrevivência, senso de identidade. Liga-nos com o mundo físico, contato com o espírito da Mãe-Terra, necessidades básicas individuais, bem como as globais, da vida e da sobrevivência nesse planeta. Constitui a fonte de força vital para os chakras mais elevados, é a sede do inconsciente coletivo cujo conhecimento acumulado se torna aqui acessível, alem disso o primeiro Chackra proporciona-nos força de vontade e estabilidade.

Vogal:
Corresponde a vogal u, o som u estimula um movimento dirigido para baixo, na direção das raízes, leva as profundezas do subconsciente, e desperta as forças primitivas, terrenas do primeiro Chackra.

Cromoterapia:
Vermelho claro e brilhante, aquece, anima tráz vitalidade e coragem

Contato com a natureza:
Aurora, Pôr do Sol, Terra fresca

Força positiva:
Estabilizador, fixando a Terra

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Chakras - Como Equilibrá-los


Na pulsação dos chakras – Como equilibrá-los

Quando os chakras estão equilibrados, eles giram em sentido horário e têm uma tonalidade vibrante. Em desequilíbrio, ficam desorganizados e tornam-se turvos.

Enfraquecidos ou muito estimulados, podem trazer problemas emocionais e até mesmo doenças.

Porém, se forem mantidos em equilíbrio, são eficientes na integração de corpo, mente e espírito.



1° chakra: básico - na base de coluna

Com este chakra, nos sentimos conectados à terra. Quando enfraquecido, traz insegurança e baixa auto-estima. Superativado, provoca ganância e materialismo. No nível físico, se relaciona a órgãos sexuais, ossos, intestino e sistema linfático. Em equilíbrio, permite a rápida recuperação em situações de estresse e combate o envelhecimento precoce.

Como equilibrá-lo: Use roupas vermelhas ou mentalize a cor na região da base da espinha. Coma alimentos ricos em proteínas. Use perfume ou óleo essencial de cedro. Ande descalço e aprecie a aurora ou o crepúsculo. Sons da natureza também ajudam a ativá-lo.


2° chakra: umbilical – abaixo do umbigo

O segundo chakra, ou Svadisthana (morada do Sol), é responsável pela expressão da energia sexual e a satisfação dos prazeres. Regula ainda a vontade de ultrapassar os obstáculos e a forma que encaramos nossos papéis na vida. Em desequilíbrio, provoca depressão. Quando hiperativado, dá ênfase exagerada à sexualidade. Fisicamente, rege os sistemas de digestão e reprodução. Seu desequilíbrio pode se refletir em problemas nos intestinos e em pressão baixa.

Como equilibrá-lo: Imagine uma luz laranja iluminando a área abaixo do umbigo. Na alimentação, reforce a ingestão de líquidos. Escolha aromas de sândalo e ilangue-ilangue. Para ativá-lo escute melodias com instrumentos de sopro. Contemple o luar e mergulhe em rios e lagos de água límpida.


3° chakra: plexo solar – na altura do estômago

Também conhecido como Manipura (cidade das jóias), rege a auto-expressão e o modo como nos posicionamos no mundo. É ele que permite que façamos o que nos dá alegria e digamos “não” sempre que necessário. Enfraquecido, induz à submissão e à baixa auto-estima. Superativado, compromete a tranqüilidade interior. No plano físico, influencia os órgãos localizados entre o umbigo e o tórax. Os problemas de saúde associados a esse chacra são má digestão, azia, úlcera e diabetes.

Como equilibrá-lo: Use roupas e acessórios amarelos ou mentalize a cor envolvendo a região acima da cintura. Coloque no cardápio alimentos amarelados, como milho e mandioquinha. Invista em perfumes com toques de lavanda ou bergamota. Ouça música alegre e dançante e caminhe ao Sol.


4° chakra: cardíaco – no centro do peito

Os hindus chamam o chakra do coração de Anahata. Localizado no centro do peito, transforma as energias físicas dos chakras inferiores em espirituais, alimentando os chakras superiores. Desestabilizado, causa problemas de tristeza e solidão. Pouco energizado, dificulta a abertura para o amor. Já o excesso de energia leva à busca de atenção e afeto a todo custo. No campo físico, está relacionado ao coração, aos pulmões e a problemas circulatórios.

Como equilibrá-lo: Adote os tons de verde-claro no vestuário ou mentalize-os iluminando seu peito na altura do coração. Folhas e legumes são os alimentos mais indicados para fortalecer esse chacra. Escolha aromas florais e ouça música clássica. Passeios por parques e campos floridos são perfeitos para harmonizá-lo.


5° chakra: laríngeo – na garganta

Situado na garganta, o Vishudha (purificação) é considerado o centro da auto-expressão. Por meio dele, transformamos nossos pensamentos em impulsos dirigidos ao mundo exterior. Seus bloqueios causam incapacidade de reconhecer as próprias necessidades. Sem energia, imprime um caráter introvertido. Hiperenergizado, faz o indivíduo ser crítico em excesso. Fisicamente, está relacionado a problemas como rouquidão e otite.

Como equilibrá-lo: Visualize uma faixa azul-celeste em volta do pescoço ou vista roupas e colares nessa nuance. Coma frutas de todos os tipos. Entre os perfumes, adote o aroma de eucalipto. Ouça músicas com cantos harmoniosos e observe o céu nos dias claros.


6° chakra: frontal – entre as sobrancelhas

Sede da intuição e do intelecto, esse chakra, Ajna (comando) para os hindus, fica exatamente entre os olhos. Equilibrado, proporciona clareza mental e criatividade. Enfraquecido e sem energia, traz confusão mental, ceticismo e medo do futuro. Hiperestimulado, gera rigidez mental, arrogância e obsessões. Em desarmonia, pode provocar enxaquecas ou sinusite.

Como equilibrá-lo: Imagine uma luz azul-índigo na região da testa. Na dieta, escolha alimentos ricos em vitamina B, como ovos e leite. Use também perfumes que contenham hortelã e jasmim. O tipo de música relacionado a esse chacra é a chamada new age. Ele ainda é estimulado pela observação do azul-profundo do céu.


7° chakra: coronário – no topo da cabeça

Batizado de Sahasrara (mil pétalas), está localizado no alto da cabeça e é a sede da espiritualidade. Em equilíbrio, promove elevação da consciência. Sem energia, nos desconecta do sentido espiritual da vida. Ativado em excesso, gera prepotência, arrogância e medo da morte. Também está ligado ao funcionamento do cérebro.

Como equilibrá-lo: Concentre-se imaginando no alto de sua cabeça uma coroa nas cores violeta, branca ou dourada. Procure entrar em contato consigo mesmo. Não há alimentos recomendados para esse chacra, a não ser os do espírito, como a meditação. Entre os perfumes, fique com o de lótus. Busque seu equilíbrio fazendo caminhadas pelas montanhas.


Fonte: Diversas

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Os Chakras


Os Chakras

Os Chakras são canais dentro do corpo humano (nadis) por onde circula nossa energia vital (o prana) que nutre órgãos e sistemas.

É através dos nadis (meridianos) - caminhos invisíveis dentro do nosso organismo - que a energia vital caminha por todo o nosso corpo e chega aos chakras, em pontos que concentram vibrações mais específicas.

A palavra chakra vem do sânscrito (umas das línguas sagradas da Índia) e significa "roda", "disco", "centro" ou "plexo". Quando dois ou mais canais de energia se encontram, formam-se “vórtices” de energia - nesta forma os chakras são percebidos como vórtices (redemoinhos) de energia vital, espirais girando em alta velocidade, vibrando em pontos vitais de nosso corpo.
Nosso corpo físico tem uma ligação sutil com o mundo astral. Os chakras são pontos de interseção entre vários planos e através deles nosso corpo etérico se manifesta mais intensamente no corpo físico. É através do desequilíbrio desta energia vital que as pessoas adoecem e acabam obstruindo esta ligação com o Divino.

Cada Chakra coordena e reflete a anatomia e a saúde física, mental, emocional e espiritual do indivíduo.

Os principais chakras são:

- Muladhara - O primeiro chakra éconhecido como Chakra Base ou Raiz (base da espinhal dorsal)

- Svadhisthana - O segundo chakra também chamado esplênico, sacro ou do baço

- Manipura - O terceiro chakra é conhecido como Chakra do Plexo Solar (região do umbigo)

- Anahata - O quarto chakra situa-se na direção do coração (timo e coração)

- Visuddha - O quinto chakra fica na frente da garganta (está ligado à tireóide)

- Ajna - O sexto chakra situa-se no ponto entre as sobrancelhas (conhecido como "terceiro olho)

- Sahasrara - O sétimo chakra situa-se no alto da cabeça

Yamas e Niyamas - Parte II

1) YAMA = DOMINIO
São regras de moralidade para a sociedade e para o indivíduo. Não sendo obdecidos, acarretam o caos, a mentira, a violência, furto, ambição e trazem dor e ignorância. São elas:

AHIMSA - NÃO-VIOLÊNCIA
Refere-se anão machucar um outro ser vivo, nem verbal e nem fisicamente. O yogin tem natureza mansa e compaixão para com todas as criaturas.

SATYA - VERDADE
A verdade é a regra de conduta e moralidade. A mente deve pensar a verdade, da boca só devem sair palavras verdadeiras, e toda a vida deve estar assentada na verdade

ASTEYA – NÃO ROUBAR
A liertação do desejo de possuir o que é de outrem afasta as grandes tentações (más ações, cobiça e roubo). O desejo é inimigo da tranquilidade.

BRAHMACHARYA - CELIBATO
Enfatiza a importância de haver controle sobre a vida sexual.

APARIGRAHA – NÃO COBIÇAR
Torna a vida tão simples possível, treinando a mente para não ressentir-se da perda ou falta de alguma coisa.


2) NIYAMAS:
São regras de conduta e disciplina individuais. São elas:

SAUCHA – PUREZA
Os bons hábitos de banho purificam o corpo externamente. Os ásanas e os pranayamas limpam-no internamente. Mais importante do que a limpeza física é a limpesa da mente, das emoções perturbadoras (como a paixão, ira, luxúria e orgulho). Essa limpeza interior traz luz e alegria, benevolência. A oureza do corpo é essencial para o bem-estar, explusa a dor psicológica, a preguiça e o desespero.
A alimentação pura também é necessária. Os seres humanos são as únicas criaturas qie comem quando não estão com fome, geralmente vivendo para comes, e não comendo para viver. O yogin deve comer para sustentar-se,e não deve estimular as luxúrias do paladar.

SANTOSHA – CONTENTAMENTO
O contentamento e a tranquilidade ocorrem quando o espírito está vazio de desejo. O contentamento deve ser cultivado. A mente descontente não se concentra. Um homem contente é um ser completo.

TAPAS – AUSTERIDADE
Significa um esforço a favor ou contra os ventos pra a execução de um objetivo bem definido. Envolve a purificação, a disciplina e a constância. A vida sem Tapas é como um coração sem amor.

SVADHYAYA – EDUCAÇÃO DE SÍ PRÓRPIO
“Sva” significa “seu próprio” e “adhyaya significa “estudo” ou “educação”. Através de svadhyaya o praticante entende a natureza de sua alma.

ISHVARA PRANIDHAMA – ENTREGA AO SENHOR
Quem sabe que toda a criação pertence ao Senhor não se enche de orgulho, nem embriaga-se com o poder. Quand bhakti (devoção) flui na mente, o resultado é força mental e iluminação espiritual. O yogin que aprende a arte de dedicar suas ações ao Senhor reflete a divindade que há dentro de si.

Fonte: Yoga, Corpo e Alma – Regina Shakti

Yoga e Surf

Bom, vou resumir e comentar sobre um texto que lí esta semana no jornal do Metro sobre A Prática de Ioga e o equilíbrio no Surf.

Muitos vêem o mar e as ondas como uma energia líquida diferente de qualquer outra. O surfe permite que o corpo seja estimulado e com a ajuda da yoga traz longevidade, força, flexibilidade e calma para manter a pessoa equilibrada durante a prática.

Assim sendo, uma respiração e mente controladas são essenciais para o surf. O controle da mente e a respiração fluída são quesitos básicos para situações onde os níveis de adrenalina podem chegar às alturas.

Além disso, a prática da yoga previne lesões, fortalece e dá resistência ao corpo (e claro, à mente).

Exemplos práticos: quando o surfista está remando para trás das ondas, ele utiliza-se de seus ombro e costas; o quadril faz manobras quando está de pé; ele precisa manter seu controle mental e respiratório quando necessita voltar à superfície. Dai a Yoga irá ajudar o praticar a ter a flexibilidade necessária dos quadris, a descontrair os ombros e costas (reduzindo tensões e evitando lesões) e ao controle emocional que ajuda a reduzir os batimentos cardíacos.

A prática regular, combinada com o controle da respiração, ajuda o surfista a permanecer calmo e centrado sobre as manobras desafiadoras das ondas. E mais, ajudá-o nas respostas musculares e rápidas necessárias às manobras, tornando- o mais ágil e leve... como se estivesse com o controle das ondas.

Fonte: Metro – 14/07/09 – Romina Cguiness (Metro World News)

domingo, 12 de julho de 2009

Yamas e Nyamas


- Yamas:

Disciplina moral, que compreende 5 preceitos que diz respeito as relações interpessoais, ou seja, você com o Mundo:

a. não violência
b. não roubar
c. não mentir
d. não agredir o corpo
e. não cobiçar


- Nyamas:

Auto controle que diz respeito a relação de você para/com você mesmo, as coisas que você deve cultivar. Como diz a Madre Teresa 'é só entre você e Deus':

a. pureza
b. contentamento
c. disciplina
d. auto estudo
e. auto entrega

Algumas definições sobre Yoga


Você sabe o que é Yoga?

"Yoga é equilíbrio" - Bhagavad Gita

"Yoga o caminho eterno da realização do divino" - Taittirya Upanishad

"Yoga é habilidade em ação" - Bhagavad Gita

"Yoga é samadhi" - Yoga Bhashya

"Yoga é a cessação das flutuações da mente." - Yoga Sutra de Patãnjali

"Yoga é a unificação da teia das dualidades" - Yoga Bija

"Yoga é uma arte, uma ciência e uma filosofia". - B.K.S Iyengar (eu, particularmente, gosto mais desta definição)

Outra definição perfeita é a a encontrada nas Upanishads, que são uma coleção de textos filosóficos e religiosos compostos pelos grandes sábios, escrito como um "resumo" dos Vedas: "Segure o arco das escrituras, coloque nele a grande flecha da devoção; tencione a corda da meditação e acerte o alvo, o Ser. O mantra é o arco, o aspirante a flecha, o ser o objetivo. Estique agora a corda da meditação, e atingindo o alvo, seja uno com ele."


O Yoga é a união de técnicas que trabalha o ser humano nas suas mais diversas potencialidades, o que abrange técnicas para condicionar e controlar respiração, ferramentas das mais variadas para concentrar a mente, aprender a controlar a energia do corpo, filosofia comportamental e ética para a melhor compreensão do mundo, e uma vasta disciplina moral e religiosa para nos aproximarmos da nossa alma. Corpo, mente,alma em total união-yoga.

Yoga = União

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