quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Prana e Pranayama – Mais Alguns aspectos



A primeira descrição de Prana está na Upanishad:

“Prana está em qualquer ser vivo e é uma energia tão "sutil" que a fisiologia ocidental ainda está procurando decifrar os seus mecanismos e como mapeá-la.”

"Yama" significa "disciplina" e designa o ajuste as oito uniformidades da consciência pela prática constante. Esta uniformidade pode ser acessada pela concentração contínua nos processos de respiração auxiliado pelas técnicas de relaxamento. Com estas praticas se percebe a relação entre a expiração, inspiração e seu intervalo, levando uma profunda mudança de estado e transformando a consciência a ponto dela ser sensibilizada pelo admirável material que é feita a vida.

Pranayama é o controle do ritmo da respiração que junto com o Pratyahara tornam-se os dois estágios do yoga conhecidos como Antaranga sadhana. Isso nos ensina a controlar a respiração e a mente da escravidão dos desejos.

A palavra Pranayama é formada por Prana (vida, respiração) e Ayama (controle). Este controle deve ser dos quatros divisões da respiração:

inspiração - puraka

expiração - rechaka

intervalo da respiração - kumbhaka

e o conjunto dos três - kumbha

Quando o fôlego é detido após a inspiração: antara kumbhaka (interna)

Quando o fôlego é detido após a expiração: bahya kumbhaka (externa)

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Desde que a meta do Yoga é o controle da mente, o Yogi aprende as técnicas do Pranayama de modo a dominar a respiração, controlar os sentidos, permanecer no estado de Pratyahara e predispor-se para o Dhyana (meditação).

Na Gnose Moderna, algumas correntes filosóficas gnósticas iniciadas em meados do século XX, apresentam o Pranayama como uma das formas de transmutar a energia sexual.

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